quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

In case of Emotion sicknes..



Viajar... Não tem outra coisa que me defina melhor. Viajar é mudar! De lugar, de perspectiva, de lado, de opinião, de ideia.. Viajar é sonhar! É voltar à infância, é amadurecer, é crescer, é acreditar.. Viajar é se desapontar! É errar, é se expor, é se cansar, é se permitir. Viajar, sobretudo, é VIVER!

Não é só um dos meus temas favoritos; o meu hobby ou minha paixão, é parte de mim, da minha essência. No sentido mais amplo da palavra. Desde a concepção, passando pelo planejamento, até a realização. Não só a viagem física. A viagem interna! O turbilhão de sensações, as expectativas, as dúvidas, as escolhas.. A viajem, no sentido de estar sob efeito químico... E realmente estamos! Só com todas as endorfinas, resposta endócrino-metabólica etc que provoca na gente.. Isso sem precisar ingerir, inalar, injetar nada! Nada além de se utilizar de si mesmo.

Ainda bem que isso é tema de estudo de muita gente e há bastante tempo! Ou eu me sentiria um louco completo! Preciso registar minha paixão fulminante pelo livro "A arte de viajar- Alain de Botton".
Em pouco mais de 200 páginas ele conseguiu reunir idéias dele e de grandes pensadores sobre essa mais oura ARTE, a de viajar... É daquele livro que você quer que durma contigo! Não conheço melhor resumo sobre o tema.

Algumas passagens:
"O avião é um símbolo da amplitude do mundo, carregando em si indícios de todas as terras pelas quais passou; sua eterna mobilidade oferece um contrapeso imaginário aos sentimentos de estagnação e confinamento."

"As viagens são parteiras de pensamentos. Poucos lugares são mais propícios a conversas internas do que um avião, um navio ou um trem em movimento. Existe uma relação quase fantástica entre o que está diante dos nossos olhos e os pensamentos que podemos ter: reflexões amplas podem requerer paisagens vastas; novas idéias, novos lugares. Reflexões introspectivas suscetíveis a empacar são auxiliadas pelo fluxo da paisagem."

"Podemos valorizar elementos estrangeiros não só porque sejam novos, mas por parecerem mais fielmente ajustados à nossa identidade e às nossas preferências do que qualquer outra coisa que nosso país pudesse oferecer."

E por aí vai... Já aviso: se quiser ler compre o seu, porque o meu  não empresto!


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